sexta-feira, 31 de julho de 2009

PROJETO: "LEITURA DE CLÁSSICOS - APOIO AO SABER"

No final do ano passado as escolas receberam kits contendo 03 livros para presentear os alunos do Ensino Médio, pensamos em um Projeto que incentivasse a leitura, surgiu então, o Projeto “Leitura de Clássicos – Apoio ao Saber”. Agendamos para o 1º bimestre a leitura das obras de Machado de Assis: Dom Casmurro para os 1º anos; Memórias Póstumas de Brás Cubas para os 2º anos e Quincas Borba para os 3º anos. No 2º bimestre: Laços de Família, de Clarice Lispector para os 1º anos; Bagagem, de Adélia Prado para os 2º anos e Primeiras e Estórias de João Guimarães Rosa pra os 3º anos. Com o incentivo da Coordenadora Lucinéia e dos Professores que comentavam trechos dos textos instigando a imaginação dos alunos, alcançamos nosso objetivo, mais ou menos 80% dos alunos leram e realizaram atividades satisfatórias.
Sabemos que a maioria desses livros seriam esquecidos em muitas estantes de diversas casas, com a criação do Projeto, tornaram-se instrumento de conhecimento e construção do saber.
O Projeto será concluído no 3º bimestre, com a leitura de: 80 anos de poesia, de Mário Quintana para os 1º anos; As Cem melhores Crônicas Brasileiras, de diversos autores para os 2º anos e Estrela da Vida Inteira de Manuel Bandeira.

AVALIAÇÕES DO 1º BIMESTRE

E.E. PROF. “CELSO PACHECO BENTIN”
NOME:___________________________________Nº____ENSINO MÉDIO – 1º_ANO_________
DATA:_____/_____/________.
1º BIMESTRE
AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LEITURA – ( PROJETO: LEITURA DE CLÁSSICOS –
APOIO AO SABER)

DOM CASMURRO – MACHADO DE ASSIS

1) Assinale as afirmativas corretas sobre o escritor Machado de Assis. (obs. Pode ter uma, mais de uma, nenhuma ou todas corretas).

a) O pai era mulato e a mãe portuguesa.( )
b) O pequeno Machado passou a infância em uma chácara na Ladeira Nova do Livramento, Rio de Janeiro, onde sua família morava como agregada, sob a custódia de D. Maria José Barroso Pereira. Nessa época, Rio de Janeiro era uma cidade pacata, muito diferente da grande metrópole que viria a se tornar.( )
c) Foi um escritor universal, soube fazer aquilo que propôs um de seus contemporâneos, o escritor russo Liev Tolstoi: “ Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.( )
d) Aos quinze anos, o escritor estréia na literatura com a publicação do poema “Ela” na revista Marmota Fluminense. Quanto à carreira profissional, tem início como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial.( )
e) Machado de Assis, embora tenha sido um intelectual de grande articulação junto a instituições e a diversas esferas da sociedade, quase não viajou, a não ser “ à roda da vida” , como seu personagem Brás Cubas.( )

2) Sobre a Narrativa Machadiana:

a) A narrativa de Machado de Assis inaugurou um novo modelo de romance.( )
b) Na narrativa de Machado, o narrador, frequentemente, interrompe a história que está contando para convidar o leitor a participar de suas reflexões.( )
c) O narrador tece comentários sobre seu próprio estilo de narrar, há microcapítulos, análise psicológica dos personagens e muita ironia.( )
d) Muitos recursos gráficos e estilísticos que marcaram o Modernismo foram antecipados nos romances de Machado de Assis.( )
e) É um exemplo da inovação estilística da narrativa machadiana: Um diálogo sem palavras. A situação arquetípica, na qual não há nada de novo, dispensa as palavras.( )

3) Sobre a obra:
a) Dom Casmurro pertence à fase realista de Machado de Assis.( )
b) Explora a condição psicológica dos personagens( )
c) Capitu é construída como um personagem complexo, ambíguo e dissimulado, dificultando ao leitor formar uma visão sobre ela.( )
d) A narração dos fatos passados é entremeada por comentários e reflexões de Dom Casmurro, inclusive sobre o próprio ato de escrever.( )
e) O narrador conversa diretamente com o leitor e comenta o próprio ato de escrever. O leitor acaba se tornando confidente do narrador.( )

1 – CONHECENDO DOM CASMURRO
Preencha as lacunas com a seqüência de palavras que completam o enunciado abaixo:

Dom Casmurro é considerada por muitos especialista a ___________de________________.É um livro narrado em_______________, pelo protagonista da história: Bento de Albuquerque Santiago, apelidado de ________________ por causa de seus modos _______________(Dom) e por ser um sujeito quieto e de ____________(Casmurro).

a) Produção – Dom Casmurro – 3ª pessoa – Machado de Assis – aristocráticos – cara fechada.
b) Obra-prima – Machado de Assis – primeira pessoa – Dom Casmurro – aristocráticos – cara fechada.
c) última obra – Machado de Assis – 2ª pessoa – Dom Casmurro – severos – atitudes.

2 – Qual a intenção do narrador caracterizar os olhos de Capitu como “olhos de ressaca”
a) Por causa do poder de traição que eles exercem sobre Escobar.( )
b) Por causa do poder de atração que eles exercem sobre Bentinho.( )
c) Por causa do poder de “embriagar” com o olhar.( )

3 – No romance o narrador expõe fatos acontecidos no passado e ao mesmo tempo
a) o identifica.( )
b) o analisa.( )
c) o narra.( )
d) o expõe.( )

4 – Os caracteres dos personagens se contrastam nitidamente. Qual deles tem caráter mais forte?
a) Sancha( )
b) José Dias( )
c) Bentinho( )
d) Ezequiel( )
e) Escobar( )
f) Capitu( )

5 – A escolha do narrador em primeira pessoa para contar a história, resulta em uma _________________que é a questão crucial do romance,
a) disponibilidade.( )
b) criatividade.( )
c) ambigüidade.( )

6 – O narrador – personagem tem uma visão onisciente dos fatos?
a) Não; ele tem uma visão parcial dos fatos.( )
b) Não; ele tem uma visão total dos fatos.( )
E. E. PROF. “CELSO PACHECO BENTIN”
NOME:______________________________________________Nº___ENSINO MÉDIO- 2º_ANO_____
Data: ____/____/________.
1º BIMESTRE
AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LEITURA ( PROJETO: LEITURA DE CLÁSSICOS – APOIO AO SABER)

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS – MACHADO DE ASSIS

1) Assinale as afirmativas corretas sobre o escritor Machado de Assis. (obs. Pode ter uma, mais de uma, nenhuma ou todas corretas).

a) O pai era mulato e a mãe portuguesa.( )
b) O pequeno Machado passou a infância em uma chácara na Ladeira Nova do Livramento, Rio de Janeiro, onde sua família morava como agregada, sob a custódia de D. Maria José Barroso Pereira. Nessa época, Rio de Janeiro era uma cidade pacata, muito diferente da grande metrópole que viria a se tornar.( )
c) Foi um escritor universal, soube fazer aquilo que propôs um de seus contemporâneos, o escritor russo Liev Tolstoi: “ Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.( )
d) Aos quinze anos, o escritor estréia na literatura com a publicação do poema “Ela” na revista Marmota Fluminense. Quanto à carreira profissional, tem início como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial.( )
e) Machado de Assis, embora tenha sido um intelectual de grande articulação junto a instituições e a diversas esferas da sociedade, quase não viajou, a não ser “ à roda da vida” , como seu personagem Brás Cubas.( )

2) Sobre a obra :
a) Memórias Póstumas de Brás Cubas é a obra que inaugurou o realismo no Brasil.( )
b) Na obra, Brás Cubas é um narrador-personagem que auto denomina-se um “defunto-autor”.( )
c) A trajetória do personagem desvela a sociedade mesquinha, os valores burgueses, o complexo ser humano em todas as suas contradições imperfeições.( )
d) De maneira geral, a crítica considera os romances machadianos da fase realista – Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires – legítimas obras – primas, clássicos da nossa literatura.( )
e) Machado escreveu inúmeros contos e uma novela, o alienista.( )

3) Sobre a Narrativa Machadiana:

a) A narrativa de Machado de Assis inaugurou um novo modelo de romance.( )
b) Na narrativa de Machado, o narrador, frequentemente, interrompe a história que está contando para convidar o leitor a participar de suas reflexões.( )
c) O narrador tece comentários sobre seu próprio estilo de narrar, há microcapítulos, análise psicológica dos personagens e muita ironia.( )
d) Muitos recursos gráficos e estilísticos que marcaram o Modernismo foram antecipados nos romances de Machado de Assis.( )
e) É um exemplo da inovação estilística da narrativa machadiana: Um diálogo sem palavras. A situação arquetípica, na qual não há nada de novo, dispensa as palavras.( )

A SEGUIR ANALISE O ROMANCE: MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, ASSINALANDO A ALTERNATIVA CORRETA .

1) O primeiro capítulo do livro é uma espécie de “prólogo”, ou seja, uma pequena apresentação da obra ao leitor. Neste, podemos ler a seguinte afirmação:

Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio. Acresce que a gente grave achará no livro algumas aparências de puro romance, ao passo que a gente frívola não achará nele o seu romance usual; ei-lo aí fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos , que são as duas colunas máximas da opinião.


a) Apenas críticos severos e importantes ( “gente grave” ), apenas leitores comuns ou fúteis ( “gente frívola” ) estarão plenamente insatisfeitos com o que vai ser narrado por Brás Cubas.( )
b) Nem críticos severos e importantes (”gente grave”), nem leitores comuns ou fúteis (“gente frívola”) estarão plenamente satisfeitos com o que vai ser narrado por Brás Cubas.( )

2) Qual o significado da “pena da galhofa e a tinta da melancolia” para descrever o estilo do narrador Brás Cubas no fragmento acima:

a) A história é narrada com tristeza e zombaria.( )
b) A história é narrada com tristeza e alegria,( )
c) A história é narrada no início com alegria e no final com tristeza e zombaria ( )

LEIA O FRAGMENTO COM ATENÇÃO E ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

Não alcancei a celebridade do emplastro, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto.

1- O que significa “comprar o pão com o suor do próprio rosto”, mencionado no texto?
a) Significa viver com o fruto do próprio trabalho.( )
b) Significa ter condições financeiras para comprar de tudo.( )
c) Significa não precisar de trabalhar para comprar o que deseja.( )

2- Que característica da elite brasileira do século XIX está sendo ressaltada nesse trecho?
a) Desde jovem o brasileiro luta para ter uma vida digna.( )
b) O parasitismo, ou seja, a prática muito comum de não trabalhar, de viver à custa alheia, em geral, dos pais.( )
c) Alguns adolescentes acham que os pais devem sustentá-los por toda vida .( )
E.E. PROF. “CELSO PACHECO BENTIN”
NOME: _______________________________Nº____ENSINO MÉDIO – 3ºANO_____
DATA:____/____/_______.
1º BIMESTRE
AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LEITURA – (PROJETO: LEITURA DE CLÁSSICOS – APOIO AO SABER)

QUINCAS BORBA – MACHADO DE ASSIS


1) Assinale as afirmativas corretas sobre o escritor Machado de Assis. (obs. Pode ter uma, mais de uma, nenhuma ou todas corretas).
a) O pai era mulato e a mãe portuguesa.( )
b) O pequeno Machado passou a infância em uma chácara na Ladeira Nova do Livramento, Rio de Janeiro, onde sua família morava como agregada, sob a custódia de D. Maria José Barroso Pereira. Nessa época, Rio de Janeiro era uma cidade pacata, muito diferente da grande metrópole que viria a se tornar.( )
c) Foi um escritor universal, soube fazer aquilo que propôs um de seus contemporâneos, o escritor russo Liev Tolstoi: “ Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.( )
d) Aos quinze anos, o escritor estréia na literatura com a publicação do poema “Ela” na revista Marmota Fluminense. Quanto à carreira profissional, tem início como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial.( )
e) Machado de Assis, embora tenha sido um intelectual de grande articulação junto a instituições e a diversas esferas da sociedade, quase não viajou, a não ser “ à roda da vida” , como seu personagem Brás Cubas.( )

2- Sobre a Narrativa Machadiana:
a) A narrativa de Machado de Assis inaugurou um novo modelo de romance.( )
b) Na narrativa de Machado, o narrador, frequentemente, interrompe a história que está contando para convidar o leitor a participar de suas reflexões.( )
c) O narrador tece comentários sobre seu próprio estilo de narrar, há microcapítulos, análise psicológica dos personagens e muita ironia.( )
d) Muitos recursos gráficos e estilísticos que marcaram o Modernismo foram antecipados nos romances de Machado de Assis.( )
e) É um exemplo da inovação estilística da narrativa machadiana: Um diálogo sem palavras. A situação arquetípica, na qual não há nada de novo, dispensa as palavras.( )



3- SOBRE A OBRA:
a) Quincas Borba é um dos mais importantes romances de Machado de Assis, publicado em 1891, após Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e antes de Dom Casmurro (1899) – duas outras obras fundamentais do autor.
b) O romance Quincas Borba é narrado em terceira Pessoa, o livro conta a história de Rubião, professor na cidade mineira de Barbacena, que faz amizade com o filósofo Quincas Borba.
c) Quincas Borba aparecera como personagem do livro anterior de Machado. Quincas, amigo de Brás Cubas, havia inventado o Humanitismo, uma filosofia baseada na frase “Ao vencedor, as batatas!”.
d) Quincas Borba, publicado em 1891, é um romance narrado em terceira pessoa e conta a história de um professor mineiro , Rubião, para quem Quincas Borba, o filósofo, deixa uma grande herança, com a condição de que ele cuide de seu cachorro, também chamado Quincas Borba.
e) Provavelmente com a filosofia do humanitismo, criada pela personagem Quincas Borba, o escritor visava ironizar as teorias filosóficas em voga na época, em particular o positivismo e o determinismo.

4- LEIA COM ATENÇÃO O FRAGMENTO E EM SEGUIDA ASSINALE AS AFIRMATIVAS CORRETAS.

O humanitismo

No fragmento abaixo do romance, Quincas Borba, é registrado o momento em que o filósofo expõe a Rubião a teoria do humanitismo.

- Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que hoje só comemoram e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

( In: Alfredo Bosi et alli. Machado de Assis. São Paulo: Ática, 1982. p. 235. )

1- Por que o narrador afirma que rigorosamente não existe morte?
a- Porque a morte é uma continuação da vida ( )
b- Porque a supressão ( morte ) de uma expansão implica a vida da outra ( )
c- Porque só existe vida se as tribos se alimentarem ( )
2- Na oposição guerra e paz, qual a alternativa que melhor exemplifica a idéia de paz como destruição e a de guerra como observação:
a- Não haveria guerra se as tribos dividissem as batatas, todos se alimentariam e sobreviveriam ( )
b- Se não há comida o suficiente para as duas tribos, inicia-se uma guerra de vida e morte ( )
c- Como as batatas são insuficientes para nutrirem as duas tribos, a paz levaria ambas à destruição. Se, contudo, há guerra, as batatas garantem a sobrevivência da tribo vitoriosa; logo, a guerra é a conservação ( )

3- Considerando que a vitória de uma tribo sobre outra exemplifica a teoria do humanitismo, qual é, portanto o princípio básico dessa teoria?
a- É o de que somente os mais forte sobrevivem, sendo esse o princípio regulador da existência humana ( )
b- É o de que deveria haver igualmente a divisão alimentar entre fortes e fracos para que haja a sobrevivência ( )
c- É o de que deve haver uma alimentação rica em proteína para que haja a existência humana ( )

5- RELACIONE OS FATOS AOS NOMES DOS PERSONAGENS:
1- Amigo de Quincas, acaba se tornando seu enfermeiro e discípulo.
2- Quando o filósofo morre, no Rio de Janeiro, na casa de Brás Cubas, Rubião é apontado como seu único herdeiro, ganhando uma fortuna. Mas havia uma condição: ele deveria cuidar do cachorro do filósofo, que também tinha o seu nome.
3- Quando eu morrer, meu nome sobreviverá no cachorro, dizia ele.
4- Acaba morrendo em meio a um delírio, coroando-se Napoleão III e pronunciando a máxima: “Ao vencedor, as batatas!”. Três dias mais tarde, morre o cachorro.

A- Rubião- Quincas Borba- Rubião- Quincas Borba ( )
B- Quincas Borba- Quincas Borba- Rubião- Rubião ( )
C- Rubião- Rubião- Quincas Borba- Quincas Borba ( )
D- Rubião- Quincas Borba- Quincas Borba- Rubião ( )
E- Quincas Borba- Rubião- Rubião- Quincas Borba ( )

AVALIAÇÕES REFERENTES AO 2º BIMESTRE
EE. Prof. Celso Pacheco Bentin
Nome:___________________________nº____1º ano ____.

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LEITURA

Laços de Família (Livro), de Clarice Lispector

Laços de Família inclui-se entre os melhores livros de contos de nossa Literatura. São 13 contos centrados, tematicamente, no processo de aprisionamento dos indivíduos através dos “laços de família”, de sua prisão doméstica, de seu cotidiano. As formas de vida convencionais e estereotipadas vão-se repetindo de geração, submetendo as consciências e as vontades. A dissecação da classe média carioca resulta numa visão, desencantada e descrente dos liames familiares, dos “laços” de conveniência e interesse que minam a precária união familiar.
Pertence ao circuito literário nacional dos idos de 1945, Clarice Lispector recebeu influência direta do romance psicológico e do chamado fluxo de consciência presente na literatura irlandesa desde a publicação de Ulisses de James Joyce.
O forte apelo intimista e a miríade de imagens desencadeadas em seus angustiantes textos revelam a própria condição de solidão do homem no mundo.
Há um aspecto a ser levantado nas personagens criadas por ela. Usualmente são moças, velhas. Casadas, solteiras, enfim. Mulheres e sua realidade social e pessoal deflagradas sob o olhar hipnotizante e martirizador de Clarice.
1- A MENOR MULHER DO MUNDO – É carregado de aspectos líricos e simbólicos. Narra a descoberta da menor integrante de uma isolada e frágil tribo africana de pigmeus, os Likoualas. É o elemento mais pária dos párias. Assemelha-se à galinha do conto “A Galinha”. Ou a Macabéa, de A Hora da Estrela. Encontrada no coração da África, por Marcel Pretre, um caçador e explorador, a menor mulher do mundo tinha 45 cm e era escura como um macaco. Vivia numa árvore com o seu concubino e estava grávida. A sua foto, tirada pelo francês, na qual ela aparecia em tamanho natural, foi publicada em jornais de todo o planeta despertando nas famílias o desejo de possuir e proteger aquele pigmeu do sexo feminino, ser humano em miniatura. Os selvagens Bantos, conterrâneos da menor mulher do mundo, adoravam capturar e comer aquelas miniaturas. As crianças queriam a mulher para brincarem de boneca. “Mamãe, se eu botasse essa mulherzinha africana na cama de Paulinho enquanto ele está dormindo? Quando ele acordasse , que susto , hein” , disse um menino.Sua mãe olhava-se no espelho e enrolava o cabelo quando ouviu isso. Lembrou-se de uma história contada pela empregada, que passara a vida num orfanato. As meninas da instituição não tinham brinquedos. Um dia, uma delas morreu, e as outras esconderam-na das freiras no armário. Quando não estavam sendo vigiadas, pegavam a defunta como se fosse uma boneca, davam-lhe banho, penteavam-lhe os cabelos, botavam-na de castigo, punham-na para dormir...Pensando nisso a mulher considerou cruel a necessidade humana de amar e possuir, a malignidade de nosso desejo de ser feliz, a ferocidade com que queremos brincar. A alma das famílias queria devotar-se àquela frágil criatura africana. Enquanto isso, a própria coisa rara, a menor mulher do mundo, grávida, sentia o seu peito morno de amor. Ama e ria. Amava o explorador amarelo, a sua bota, o seu anel brilhante. Amava e ria, e deixava o homem grande perplexo...
Dando seqüência ao texto:
1- Que nome carinhoso o francês colocou na pequena mulher:
a- Pequena Flor
b- Pequena criatura
c- Pequena princesa
d- Pequena boneca
e- N . D . A
2 – Qual o significado da palavra AMOR para a pequena mulher:
a- Gostar da cor do homem que não era negro e rir
b- Achar uma bota bonita
c- Não ser comida pelos Bantos
d- Todas as alternativas estão corretas
e- N . D . A
3 – Que sentimento a pequena mulher despertava nas famílias da cidade:
a- Querer comprá-la
b- Mentir para seus filhos
c- Rancor e desprezo
d- Desejo de proteger e possuir a pequena mulher
e- N . D . A
ASSINALE A ALTERNATIVA VERDADEIRA QUE COMPLETE O FRAGMENTO DO CONTO A SEGUIR.( Obs: as palavras estão na seqüência correta).
2 -MISTÉRIO EM SÃO CRISTÓVÃO – Denso de simbologia. Em uma noite tranqüila de maio, uma família composta de avó, mãe, pai, crianças e uma filha aproveitam a abastança a que atingiram. A única insatisfação está no coração da moça.
Quando de madrugada todos foram dormir, surgem três homens___________para um baile. Um galo, um touro ( o mais gordo ) e um, cavaleiro. Passam diante da casa abastada e admiram o ___________. Invadem – no, para colher um ______________, curiosamente a flor que chega a representar os prazeres da existência. A idéia de equilíbrio, comodismo, abastança, é oposta à de intensidade da vida. Viver é de fato um desequilíbrio. Mas a flor não chega a ser de fato colhida. Fica pendurada no ramo quebrado. É que no momento em que ia ser colhida, o homem – touro nota que estão sendo observados, justo pela _____________. O lar desequilibra-se. Terror. Medo. Todos acordam, mas não conseguem ver o motivo do desassossego da moça – os rapazes haviam fugido, entregando-se desajeitadamente à festa que os esperava. A ex-abastada família chega duvidar que alguém tivesse lá, mas obtém a certeza quando vê o talo quebrado da flor jacinto. A partir desse momento, todos se esforçam para reconquistar o equilíbrio em suas vidas. Menos a moça, agora dotada de fios de____________branco.
a- Fantasiados – jardim – jacinto – moça – cabelo
b- Vestidos – ambiente – ramo – avó – cabelo
c- Trajados – jardim – galho – mãe – cabelo
d- Fantasiados – jardim – flor – avó – cabelo
e- N . D . A

LEIA COM ATENÇÃO E ASSINALE A IDÉIA CORRETA QUE FINALIZA O TRECHO A BAIXO:
3 – O CRIME DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA – Dotado de elementos religiosos como missa, pecado, juízo final. Seu protagonista, um professor de matemática (símbolo da frieza. Precisão, objetividade ) vai até a parte mais alta da cidade enterrar um cachorro...No final, o homem desenterra o cão e se esquece do crime que havia cometido. Desce a montanha ( como se estivesse em posição mais elevada, mais consciente de suas falhas e caísse na alienação?) e volta para o “seio de sua família”. Mergulha, provavelmente , na apatia de sua existência. Era domingo, os católicos dirigiam-se à igreja. Um homem os observava da colina mais alta da chapada. Carregava um saco pesado na mão e, nas costas, a culpa de um dia ter...O crime do professor de matemática não consistia em ter matado o cão desconhecido. Encontrara-o já morto, numa esquina, e surpreendera-se com a idéia de enterrá-lo. O corpo do cão representava para ele...
a- Um cão qualquer, sem dono , por isso deveria ter um enterro digno
b- O cão verdadeiro, o que abandonou ao mudar-se com a família de uma cidade para aquela em que vivia agora
c- A maneira de redimir-se do seu pecado
d- A maneira de punir-se do seu crime e sentir-se livre
ESTÃO CORRETAS AS ALTERNATIVAS:
1- a – c – d
2- b – c – d
3- a – b – d
4- b – a – d
5- N – D - A

BOA PROVA!

EE. PROF. CELSO PACHECO BENTIN
NOME: _________________________Nº _____2º ANO _____

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LEITURA

ADÉLIA PRADO
Adélia Luzia Prado Freitas (Divinópolis, 13 de dezembro de 1935) é uma escritora brasileira. Seus textos retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela sua fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único. Nas palavras de Carlos Drummond de Andrade: “Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz bom tempo: esta é a lei, não Dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis” . Adélia é também referência constante na obra de Rubem Alves.
Professora por formação, exerceu o magistério durante 24 anos. Até que sua carreira de escritora tornou-se sua atividade central.
Em termos de literatura brasileira, o surgimento de Adélia representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, ainda que maternal, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa; Por isso sendo considerada como a que encontrou um equilíbrio entre o feminino e o feminismo, movimento cujos conflitos não aparecem em seus textos.

BAGAGEM – ADÉLIA PRADO

Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
Desses que tocam trombeta, anunciou:
Vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
Esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
Sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
Acho o Rio de Janeiro uma beleza e
Ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
Já a minha vontade da alegria,
Sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Este poema faz parte da primeira obra publicada por Adélia Prado: Bagagem: um livro de poesias que traz referência à sua vida, às suas memórias e reflete a sua forma de ver a vida, o mundo, a condição da mulher e do homem no mundo.
Agora leia o POEMA DE SETE FACES de, Carlos Drummond de Andrade e faça suas comparações:
Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai Carlos! Ser gauche na vida.

Às casas espiam os homens
Que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
Não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:

Pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
Não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode,

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
Mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
a – O Poema “Com licença poética” faz uma intertextualidade com o Poema de sete faces;
b – O homem, por estar numa posição cômoda de privilégios sociais, não precisa lutar para modificar-se (desdobrar-se), para impor-se. A mulher, sim, precisa e desdobra-se, é desta maneira que vem construindo um destino feliz e inteligente;
c – Para o homem (Carlos Drummond de Andrade) – anjo torto: destino limitado e inexorável e para a mulher (Adélia Prado) – anjo esbelto: destino amplo, mutável e belo.
D – A mulher nunca escreverá poemas “tão” bem quanto aos homens.
ESTÃO CORRETAS AS ALTERNATIVAS;
1- A,B,D
2- A,C
3- B,C,D
4- A,B,C
5- N.D.A
Comentários: Os primeiros poemas de Adélia Prado, publicados em Bagagem, procuram exatamente isso: definir a imagem da poeta. Em “Com licença poética”, ela assume sua sina de mulher-poeta ao passo em que se apresenta de forma simples e grandiosa ao mesmo tempo; sem deixar de explicitar suas antíteses, ou seja, as contradições do universo feminino, bem como suas diferenças diante do universo masculino.
LEIA COM ATENÇÃO AS AFIRMATIVAS ABAIXO:
J á no primeiro verso, é explícita a paródia a Carlos Drummond de Andrade, como já vimos, na qual a poeta deixa, a princípio, claro sua diferenciação. Em vez de um anjo coxo, conforme o seu conhecido poema drummondiano, trata-se de um anjo esbelto que anuncia o nascimento do eu-lírico de “Com licença poética”.
Mais adiante, no terceiro, quarto e quinto versos, a poeta admite que ser mulher-poeta é uma tarefa árdua, visto que, carregar Manuel Bandeira, isto é, o peso de fazer poesia diante da existência de um poeta grandioso como Manuel Bandeira, realmente não seria fácil.
No quinto verso, quando o eu-lírico de “Com licença poética” define a mulher como “esta espécie ainda envergonhada”, podemos deduzir que a mulher é uma “espécie” ainda tímida, com resquícios da criação sob os preceitos católicos citados anteriormente, ou seja, que carrega uma “culpa”, não reconhecendo seu verdadeiro potencial, que lhe permite engendrar homens e fazer poesia.
Em relação ao sexto e ao sétimo verso, percebe-se que a poeta se mostra conformada com sua condição, isto é, aceita os pretextos que, ao longo dos anos, foram dados à mulher (mãe, dona de casa, esposa), pois ela não precisa mentir, é desdobrável, é aquilo que é.
Em seguida, nos próximos versos, a poeta enumera, de forma simples, algumas características da mulher que é, abordando questões sempre tão ligadas ao sexo feminino: medo de não conseguir casar, do parto. Sem rodeios, ela revela sua forma de fazer poesia: escreve o que sente. E isso é tido por ela como uma sina, faz parte de seu destino.
Assim, fica claro que se trata de uma mulher que cumpre a sina há tempos a ela destinada: casar, parir os filhos, cuidar da casa. E escreve. Enfim, ao mesmo tempo, não deixa de ser uma “nova mulher”, que se define, que se encontra e que tem consciência de, conforme o décimo segundo verso, inaugurar uma linguagem, fundar reinos.
Dessa maneira, ela planta sua semente através da poesia, fundando reinos que irão resultar na literatura feminina amadurecida dos tempos atuais. Reinos infinitos, que se ampliam de acordo com as conquistas da mulher nesta sociedade ainda tão desigual.
Entretanto o eu-lírico declara que a dor não é amargura; e isso é dito entre parênteses, como adendo, para que não seja esquecido. Sim. A mulher já sofreu muito, e ainda sofre, porém essa dor não se transformou em amargura, mas em crescimento , em poesia.
Conforme o décimo quarto verso, sua tristeza não tem linhagem, é comum e, identifica-se com o coletivo. Contudo, seu desejo, sua disposição e sua determinação em busca da satisfação, são características seculares, próprias da mulher. Para concluir, a poeta retoma a referência a Drummond; no entanto, mais uma vez, o utiliza como antítese. Dessa forma, permanece a idéia da superioridade feminina, visto que “ser coxo na vida é maldição pra homem.
EM RELAÇÃO AS AFIRMATIVAS PODEMOS DIZER QUE:
a- Toda a análise é verdadeira
b- Toda a análise é falsa





EE. PROF. CELSO PACHECO BENTIN
NOME: _______________________________Nº____3ºANO_____

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LEITURA

PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA

1- FAMIGERADO
Narrado em primeira pessoa, Famigerado, conto que faz parte da obra Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, constitui-se num episódio cômico.
Nesse conto, podemos opor o poder da força, Damásio, ao poder da instrução, do conhecimento médico. Caso o médico tivesse revelado o sentido dicionarizado do termo “famigerado”, estaria, por certo, infligindo uma sentença de morte ao moço.
1.1- Percebemos que Guimarães Rosa neste conto, tematiza a importância da:
a- Verdade;
b- Mentira;
c- Comunicação;
d- Traição;
e- N-D-A
1.2- Qual o significado da palavra famigerado, que o doutor dá à Damásio:
a- Orgulhoso, convencido;
b- Maldito, desgraçado;
c- Rude, cruel;
d- Célebre, notável;
e- N-D-A
1.3- Qual a reação do assassino após saber o significado da palavra “famigerado”:
a- Agradece e vai embora;
b- Declara guerra;
c- Sente-se ofendido e vai embora;
d- Vai em busca do “moço do governo”.
2 – AS MARGENS DA ALEGRIA
Em As margens da alegria, Guimarães Rosa coloca-nos diante de um menino que, na sua lente descoberta do mundo, transforma tudo o que lhe passa diante dos olhos em experiência de dor e alegria, vida e morte. Essa aprendizagem se dá a partir da relação direta com a natureza em toda a sua dinâmica, para a qual o Menino volta um olhar sem reservas, cheio de admiração. Aqui a infância aparece como o lugar do crescimento, da descoberta, da aprendizagem. O Menino tem como primeira fonte de conhecimento o olhar: “espiar”, “avistar”, “ver” e “vislumbrar”, são verbos que percorrem toda a narrativa. É portanto, através do olhar atento e encantado que ele conhece e re-conhece todas as coisas que encontra. O menino agora vivia; (diz o narrador) sua alegria despedindo todos os raios. E continua: Ele queria poder ver ainda mais vívido – as novas tantas coisas – o que para os seus olhos se pronunciava.
2.1- Qual o foco narrativo do conto:
a- 1ª pessoa;
b- 2ª pessoa;
c- 3ª pessoa,
d-4ª pessoa;
e-N.D.A.
2.2- Quem é o protagonista do conto:
a- o menino;
b- Guimarães Rosa;
c- o tio;
d-o Peru;
e-N.D.A.
É CORRETO AFIRMAR QUE:
A- “O conto tem o tom lírico reflexivo, a primeira viagem de um menino, a descoberta do mundo”.
( ) sim
( ) não
B- “A morte é representada pela morte do peru e a beleza e alegria representada pelo vaga-lume”.
( ) sim
( ) não
C – “ O clímax de tanta felicidade vai-se dar quando o menino encontra um peru majestoso. Mas dura pouco tempo, pois, depois de um passeio, o garoto fica sabendo que a ave havia sido morta para o aniversário do Tio”.
( ) sim
( ) não
D -Percebe-se que a estória apresenta quatro momentos específicos: o da viagem, quando o Menino vive uma experiência aérea, paradisíaca, e outros três acontecimentos terrestres. Um deles é a aparição do peru no quintal da casa onde estava. O peru “completo, torneado, redondoso”, o “peru para sempre”. O peru transbordando de “calor, poder e flor” representa o auge da vitalidade do Menino. No entanto, a terrível sensação da efemeridade é experimentada no outro momento quando o protagonista, ao voltar do passeio, ávido de vê-lo, depara-se apenas com “umas penas, restos, no chão”. O brusco desaparecimento do peru representa o movimento oposto aos dois anteriores. Neste momento, o Menino vivencia a experiência da morte: O Menino recebia em si um miligrama de morte.
( ) sim
( ) não
3 – A TERCEIRA MARGEM DO RIO
A terceira margem do rio, da obra Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, é narrado em primeira pessoa e é o mais famoso e o mais aberto conto do autor. Existe no conto uma intertextualidade bíblica com Noé.
3.1- Em relação ao tempo podemos afirmar que:
a- É cronológico; é de um longo período, toda a vida do narrador.
b- A intensidade com que as impressões e o amadurecimento do narrador são trabalhados dão enfoque ao tempo psicológico.
c- somente a afirmativa “a” está correta
d-as afirmativas “a” e “b” estão corretas.
e-N.D.A.
3.2- Desde o título, o leitor já depara com o insólito da obra rosiana: o que vem a ser a terceira margem do rio? A expressão provoca o entendimento a fim de despertá-lo para o mundo do inconsciente, do abstrato. A terceira margem é aquilo que não se vê, que não se toca, que não se conhece.
O pai, ao ir à procura da terceira margem do rio, busca o desconhecido dentro de si mesmo; o isolamento é a única maneira encontrada para procurar entender os mistérios da alma, o incompreensível da vida. A estranha história do homem que abandona sua família para viver em uma canoa e nunca mais sair dela é o argumento exemplar usado pelo autor para discorrer sobre o medo do desconhecido.
A TEMÁTICA DESTE CONTO É A:
a- a procura;
b- a bravura;
c- a sanidade;
d- a insanidade;
e- N.D.A
4- O narrador-personagem relata que:
a- Um ser humano cujos ideais de vida divergem dos padrões aceitos como normais;
b- Trata-se do pai do narrador, o qual com sua atitude obstinada, ao mesmo tempo, afronta e perturba seus familiares e conhecidos, que se vêem obrigados a questionar as razões de seu isolamento e alienação.
c- O único a persistir na busca de entendimento da opção do pai é o narrador, que não descuida dele e chega a desejar substituí-lo.
d- A escolha do isolamento no rio instiga permanentemente o filho. Este é levado a questionar o próprio existir humano.
e- Todas as alternativas estão corretas.









quinta-feira, 30 de julho de 2009

BÍBLIA vs. CELULAR

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, ou no escritório...?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal.
Ela “pega” em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto!” ( Is.55:6 )
NELA ENCONTRAMOS ALGUNS TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19, 34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
RECEBI ESSA RELAÇÃO DE TELEFONES DE EMERGÊNCIA E ACHEI POR BEM COMPARTILHAR COM AS PESSOAS ESPECIAIS COMO VOCÊ!
Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua VIDA!!!